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Quais aditivos alimentares são nocivos a sua saúde?

Atualizado: 30 de mai. de 2023


Não há dúvida que o consumo regular de alimentos industrializados representa sérios riscos a nossa saúde. O desenvolvimento tecnológico foi rápido, mas não acompanhado de estudos consistentes quanto a toxidade e segurança de algumas substâncias.


O resultado é a presença de aditivos pouco estudados, com efeitos ainda pouco esclarecidos. Somente hoje estamos começando a ver os reais impactos do uso de algumas substâncias.

Mas, é praticamente impossível evitar todos os produtos industrializados, o que devemos fazer é conhecer bem os aditivos e saber quais evitar.


Nesse texto, eu trago uma lista de alguns dos compostos mais usado, que são nocivos à saúde, assim, você tem acesso rápido a informação de alta qualidade, permitindo escolhas conscientes e seguras.


Quais aditivos alimentares devemos evitar?

Essa primeira lista, trata das substâncias que muitos acreditam serem seguras, mas que, na verdade, podem representar alguns riscos. Esses não são químicos que precisam ser eliminados, mas certamente devem ser evitados.

Ácido Cítrico: É um antioxidante natural, usado como conservante. Embora seja um ingrediente seguro, boa parte do ácido cítrico é de origem transgênica e passa por diversos tratamentos químicos.


Onde é encontrado: Sucos, chás, refrigerantes, bebidas energéticas, doces e enlatados.


Aromas naturais: Saborizantes concentrados feitos a partir de substâncias naturais, podendo conter aditivos químicos, solventes e conservantes de diversas classes. É comum a utilização desse termo para “esconder" substâncias nocivas como o glutamato monossódico e o aspartame.


Onde são encontrados: Praticamente todos os produtos industrializados, incluindo barras de cereal, suplementos esportivos, refrigerantes, salgadinhos, etc.


Celulose: É uma fibra natural, usada como aditivo alimentar por ter ação espessaste e emulsificante. Pode ser proveniente de vegetais ou do pó da madeira, essa segunda é inflamatória e pode causar doenças gastrointestinais.


Observação: Os rótulos não especificam a origem, somente declaram a presença desse aditivo.


Onde é encontrada: Barras de cereal, hambúrgueres, queijos ralados e alimentos fortificados com fibras.


Dextrose: Usada para modificar a viscosidade e solubilidade de produtos alimentares, também é uma fonte de carboidratos. Boa parte da dextrose é de origem transgênica, além disso, é um carboidrato de altíssimo índice glicêmico, podendo levar ao ganho de peso, obesidade e diabetes.


Onde é encontrada: Barras de cereal, formulas infantis, suplementos hipercalóricos, molhos para saladas, bebidas, embutidos e produtos de panificação.


Extrato de Stevia (Reb A): O extrato de Stevia é um adoçante natural, que passa por diversos processos durante a produção, incluindo o uso de solventes químicos (alguns conhecidos por suas propriedades cancerígenas). Estudos mostram que o consumo regular desse adoçante causa distúrbios na microbiota intestinal e na produção de dopamina.


Onde é encontrado: Suplementos esportivos, bebidas, chás, barras de proteína, sucos e iogurtes.


Maltodextrina: Usada como espessaste e para dar volume em produtos alimentícios, também é uma fonte de carboidratos. Boa parte da maltodextrina é de origem transgênica, além disso, é um carboidrato de altíssimo índice glicêmico, podendo levar ao ganho de peso, obesidade e diabetes.


Onde é encontrada: Barras de cereal, formulas infantis, suplementos hipercalóricos, molhos para saladas, bebidas, embutidos e produtos de panificação.


Olestra: Gordura artificial não digerível, usada para melhorar o sabor sem adicionar calorias. Estudos mostram que o consumo de Olestra pode promover o ganho de peso, causar diarreias e dores abdominais, além de reduzir a absorção de vitaminas lipossolúveis.


Onde é encontrado: Chips e salgadinhos em geral.

Polióis: Adoçantes naturais (eritritol, manitol, sorbitol e xilitol), usados para substituir o açúcar. Apesar de serem seguros a curto prazo, podem afetar negativamente a microbiota intestinal causando desconforto gástrico e disbiose. Além disso, contribuem para a manutenção de um paladar viciado em doces.


Onde são encontrados: Suplementos alimentares, proteínas em pó, doces, bebidas e produtos diet.


Quais aditivos alimentares você não deveria consumir?


Aqui apresento aquelas substâncias conhecidas por causarem problemas de saúde. Se você ver qualquer um desses químicos no rótulo, deixe o produto de lado e procure algo melhor!


Acesulfame-K: Adoçante artificial com possível efeito carcinogênico, a segurança desse composto ainda não é comprovada.


Onde é encontrado: Suplementos alimentares e esportivos, refrigerantes e outros produtos zero açúcar (Diet).


Aloe vera: Composto classificado como possível carcinogênico, sendo genotóxico e citotóxico. Pode causar diarreia, deficiência de potássio e falência hepática.


Onde é encontrado: Suplementos, bebidas, iogurtes e sobremesas.


Amarelo crepúsculo (Sunset Yellow FCF): Corante sintético associado a distúrbios hormonais, influências no sistema reprodutor e no perfil lipídico.


Onde é encontrado: Doces, cereais, salgadinhos e conservas.


Aromas artificias: Saborizantes sintéticos feitos a partir de produtos químicos. Podem conter solventes e preservativos carcinogênicos como BHA, propilenoglicol, glutamato monossódico e parabenos.


Onde são encontrado: Suplementos alimentares e esportivos, bebidas açucaradas, doces, cereais matinais, biscoitos e snacks industrializados.


Aspartame: Adoçante artificial neurotóxico que Induz o estresse oxidativo, causa danos a membrana celular e promove processos inflamatórios. É associado ao ganho de peso, resistência a insulina e distúrbios mentais.

Onde é encontrado: Produtos zero açúcar (Diet).

Azodicarbonamida: Aditivo de pães e massas banido na Europa e na Austrália. Apresenta possível carcinogênese, associado a doenças respiratórias e alergias segundo a OMS.


Onde é encontrado: Produtos de panificação como pães de forma, massas industrializadas e bolos.


Azul brilhante FCF (E133): Corante artificial derivado do petróleo. Banido na maior parte dos países europeus, esse químico é associado a hiperatividade e parece ser neurotóxico.


Onde é encontrado: Doces, bebidas esportivas, refrigerantes e goma de mascar.


Benzoato de sódio e benzoato de potássio: Conservantes sintéticos com toxidade comprovada em diversos estudos, são classificados como potencialmente cancerígenos.


Onde são encontrados: Bebidas, conservas, condimentos e molhos.


BHA (Butil Hidroxianisol): Conservante sintético classificado como possível carcinogênico pela IARC (Agência internacional de pesquisa em câncer). Pode causar problemas hormonais por ser um disruptor endócrino.


Onde é encontrado: Salsicha, pepperoni, pizza, enlatados, salgadinhos e goma de mascar.


BHT (Hidroxitolueno Butilado): Conservante sintético que afeta a resposta natural da saciedade, podendo causar compulsão alimentar. Pesquisas em animais associam esse químico ao desenvolvimento de tumores.


Onde é encontrado: Cereais, pepperoni, massa para bolos, barras de cereal.


Bromato de potássio: Aditivo usado em produtos panificados, banido em vários países devido as suas propriedades cancerígenas. É especialmente tóxico para a mucosa intestinal, podendo causar ulceras.


Onde é encontrado: Pães, bolos e massas industrializadas.


Carragenina: Aditivo alimentar usado para emulsificar e preservar alimentos e bebidas. Promove inflamação intestinal, levando a quadros de disbiose e aumentando os riscos de diabetes e obesidade. É classificado como possível carcinogênico.

Onde é encontrado: Leites vegetais, carnes, iogurtes e alguns produtos veganos

Ciclamato de sódio: Adoçante artificial com propriedades cancerígenas, amplamente usado em refrigerantes. Estudos recentes mostram que o consumo regular também é associado com doenças ósseas.


Onde é encontrado: Adoçantes e refrigerantes.


Corante Caramelo IV: Corante artificial com potencial carcinogênese. Estudos em animais associam esse composto com câncer de pulmão, fígado, tireoide e leucemia.

Onde é encontrado: Refrigerantes de cola, molhos, chocolates e cervejas escuras.

DATEM (ésteres de ácido tartárico diacetilado com mono e diglicerídeos): Emulsificante usado em produtos de panificação. Estudos em animais observam que esses químicos podem causar cardiopatias e disfunções na glândula adrenal.


Onde é encontrado: Pães, massas, biscoitos e bolos.


Dióxido de titânio: Corante artificial que promove inflamação, estresse oxidativo, genotoxicidade e câncer.


Onde é encontrado: Suplementos esportivos, açúcar refinado, iogurtes, queijos, doces, goma de mascar, bebidas, marshmallows e maionese.


Eritrosina (Vermelho Ácido 51): Corante sintético derivado do petróleo. É associado a distúrbios na glândula da tireoide, afetando a produção hormonal, pode ser tóxico, levando ao surgimento de tumores.


Onde é encontrado: Doces, gelatinas e bebidas.


Fosfato de sódio: Conservante amplamente usado pela industrial alimentar. O consumo de aditivos contendo fosfato pode aumentar drasticamente as concentrações desse mineral no sangue, promovendo o surgimento de doenças cardiovasculares e renais.


Onde é encontrado: Carnes processadas, leite, refrigerantes, biscoitos e bolos.


Ginkgo biloba: Composto natural, usado com a promessa de benefícios na memória, circulação e pressão arterial (efeitos nunca comprovados). É tóxico e parece aumentar os riscos de câncer no fígado e na tiroide, interfere com a coagulação (podendo causar hemorragias).


Onde é encontrado: Suplementos.


Glutamato monossódico: Saborizante artificial conhecido por ser neurotóxico (causa danos permanentes à células neurais). O consumo regular dessa substância é associado a dores de cabeça, obesidade, depressão e distúrbios mentais, especialmente em crianças.


Onde é encontrado: Macarrão instantâneo, caldo para carnes, salgadinhos, embutidos, molho shoyu artificial e comidas asiáticas (de baixa qualidade).


Galato de propila: Conservante sintético associado ao câncer. Embora seja considerado seguro, existem poucas evidências para defender o uso dessa substância.


Onde é encontrado: Salsichas e pepperoni.


Gordura vegetal hidrogenada (gordura trans): Óleos vegetais hidrogenados por processos químicos, usados como estabilizantes e conservantes, fortemente associados com doenças cardiovasculares. Não há doses seguras para consumo!


Onde é encontrada: margarina, doces, sobremesas, biscoitos, bolos, fast-food e salgadinhos.


TBHQ (Hidroperóxido de terc-butila): Conservante químico associado a problemas de visão, distúrbios cognitivos e câncer.

Onde é encontrado: Óleos vegetais (soja, canola e milho), biscoitos, pipoca de micro-ondas e alimentos congelados.


Neotame: Adoçantes artificial, derivado do aspartame. É neurotóxico e pode causar disturbios mentais.


Onde é encontrado: Bebidas e alimentos diet.


Nitritos e nitratos: Conservantes sintéticos, conhecidos por aumentar o risco de câncer, especialmente no estômago.

Onde são encontrados: Presunto, salsicha, bacon e outros embutidos.


Observação: Note que frutas e vegetais são naturalmente ricos em nitritos e nitratos, na sua forma natural, esses compostos não representam nenhum risco e ainda são benéficos para a saúde cardiovascular.


Óleo vegetal bromado: Aditivo sintetizado a partir de óleos vegetais, amplamente usado em refrigerantes. É tóxico e se acumula no tecido adiposo, parece ter associação com distúrbios na tiroide e no metabolismo lipídico.


Onde é encontrado: Refrigerantes e bebidas esportivas.


Parabeno (E216): Conservante químico amplamente usado em cosmético, também usado em alimentos. É um disruptor endócrino (causa distúrbios hormonais), associado ao câncer de mama.


Onde é encontrado: Geleias, cremes de pastelaria, vegetais processados, doces, gelatinas, pudins, refrigerantes, ketchup, enlatados e cereais.


Propanoato de cálcio: Conservante sintético associado com irritabilidade e distúrbios do sono em crianças. Promove o estresse oxidativo, aumentando consideravelmente os riscos de câncer de mama.


Onde é encontrado: Pães e massas em geral.


Sacarina: Adoçante artificial, conhecido por promover diversos tipos de câncer.


Onde é encontrado: Adoçantes, suplementos esportivos, bebidas e produtos diet.


Sucralose: Adoçante artificial, possivelmente carcinogênico. Estudos mostram que esse adoçante pode afetar negativamente a microbiota intestinal.


Onde é encontrada: Adoçantes, suplementos esportivos, bebidas e produtos diet.


Tartrazina (E102): Corante sintético que induz danos a células do sistema imune, influência funções no DNA, afeta receptores de estrogênio e a função de proteínas. É genotóxico e possivelmente carcinogênico.


Onde é encontrado: Doces, cerais, salgadinhos e conservas.


Vanilina: Aromatizante sintético com sabor idêntico à baunilha, classificado como carcinogênico pela agência internacional de pesquisa em câncer.


Onde é encontrado: Essência de baunilha (baunilha sintética), suplementos proteicos, sorvetes, iogurtes e doces.


Observação: Note que esse químico é completamente diferente do extrato natural de baunilha, que é seguro e saudável.


Vermelho allura AC (E129): Corante sintético derivado do petróleo, associado a danos ao material genético, possivelmente promovendo o surgimento de tumores.


Onde é encontrado: Bebidas, doces, bolos, biscoitos, picolés, barras de cereal, iogurtes e sucos em pó.


Conclusões e dicas


Como apresentado, existem diversos químicos utilizados pela indústria, muitos deles nocivos a nossa saúde, assim devemos ter atenção aos produtos que consumimos diariamente.


Algumas pessoas argumentam não haver provas consistentes sobre a toxidade de alguns químicos, mas também não há provas quanto a segurança. Na dúvida, é preferível evitar, afinal a sua saúde está em jogo.


Dicas:

  • Esteja sempre atento aos rótulos, lembre-se que a indústria usa diversas nomenclaturas para mascarar alguns compostos;

  • Prefira marcas confiáveis, sérias quanto a qualidade e segurança de seus produtos;

  • Lembre-se que também encontramos essas substâncias em suplementos, mesmo naqueles que prometem benefícios;

  • Não se preocupe demais, o uso dessas substâncias só é um problema quando o consumo é crônico;

  • Prefira sempre alimentos em sua forma natural, essa é a melhor forma de se proteger!



 

Conteúdo por: Cláudio Bender | Nutricionista | CRN: 1726


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